Documentários

 Semanalmente, documentários da Região, Brasil ou do mundo.

Seus pais ou sogros interferem em seu relacionamento?


Doc. nº 5
Semana nº 4, 15 a 22 de Outubro 2012

Inicio este texto sugerindo a vocês (antes de continuarem a leitura) uma pequena reflexão: Quais são os principais pontos para um relacionamento dar certo? 

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 Jovens e a desmotivação com a politica


Doc. nº 4
Semana nº 3, 08 a 15 de Outubro 2012

Embora o número de eleitores aptos ao voto facultativo, com 16 e 17 anos de idade, tenha aumentado em relação à última eleição, em 2010, a percepção é que há um desinteresse dos jovens nessa faixa etária em relação à eleição deste ano. A avaliação é do cientista político Eurico de Lima Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Doc. nº 3
Semana nº 3, 08 a 15 de Outubro 2012




Historia do Poder, 100 Anos de Politica no brasil!

Achei este doc. em minha pesquisa e para que ainda esta vivendo na política é um matéria muito interessante.

Os cinco documentários da série Histórias do Poder disponíveis. Cem anos de política no Brasil vistos pelos principais personagens da história do país - políticos, historiadores, artistas, jornalistas e empresários . 
Veja os vídeos na íntegra. 


PARTIDOS, ALIANÇAS E FRENTES 


A BATALHA PELO VOTO 


MILITARES, IMPRENSA E IGREJA 


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A POLÍTICA 


A ECONOMIA E A POLÍTICA 












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Doc. nº 2
Semana nº 2, 01 a 08 de Outubro 2012

90 Anos do Rádio (Parte nº 1) 

 Alguns acordes da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, e uma saudação do presidente Epitácio Pessoa. Entre interferências e ruídos, foram estes os primeiros sons ouvidos pelas dezenas de pessoas que testemunharam a primeira transmissão radiofônica no Brasil, no dia 7 de setembro de 1922, durante a festa do centenário da Independência, no Rio de Janeiro, então capital da República.





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Doc. nº 1
Semana nº 1, 24 a 30 de Setembro 2012

"O RECÔNCAVO DA BAHIA" 

O termo recôncavo, originalmente usado para designar o conjunto de terras em torno de qualquer baía, se associou, no Brasil, desde os primórdios da colonização, à região que forma um arco em torno da Baía de Todos-os-Santos. Essa região se caracteriza não apenas pelas suas incríveis variáveis físico-naturais, mas, sobretudo, por sua história e dinâmica sociocultural. É bastante conhecida a emergência do complexo canavieiro ao norte dessa Baía (nos solos localmente denominados massapês), associado, no sul do Recôncavo e ao norte de Salvador, à produção de gêneros alimentícios, madeiras e fumo. Nesse processo, os colonizadores portugueses dizimaram dezenas de aldeias tupinambás e fizeram do Recôncavo um dos principais destinos da diáspora africana. Aqui, as ações dos donos do poder encontraram infinitas formas de resistências por meio de rebeliões, fugas, negociações e redimensionamentos culturais, exercitadas pelos povos dominados. O Recôncavo produziu grandes riquezas, no entanto, a resistência às inovações está entre os motivos que determinaram um grave atraso na sua modernização socioeconômica. A modernidade no Recôncavo, inclusive em Salvador, só ocorreu com a exploração do petróleo a partir da década de 1950, quando aconteceram importantes mudanças nas relações de poder nessa sociedade. Todo esse processo ajuda a explicar o lugar do Recôncavo nas divisões do trabalho em escalas global e nacional e seus desdobramentos locais. É notável a similaridade entre alguns mapas do Recôncavo propostos desde o século XVIII até o presente. Nesses estudos o Recôncavo forma um semicírculo (com cerca de 10.500 Km2), abrangendo o norte de Salvador até Mata de São João e Alagoinhas; a área de solos massapês, localizada ao norte da Baía; as terras baixas de Maragogipe a Jaguaripe; e as regiões mais elevadas de Cruz das Almas e Santo Antonio de Jesus. Em 1989, quando o IBGE definiu novos critérios para a regionalização do Brasil, o antigo traçado do Recôncavo continuou como referência, verificando-se grande semelhança entre o que o IBGE denominou de Mesorregião Metropolitana de Salvador (com 38 municípios e 11.200 Km2) e o velho Recôncavo Baiano. É extraordinária a permanência dos vínculos que determinam a existência dessa região. Contribuem para isso o subespaço longamente elaborado e por muito tempo estável, a presença de Salvador e da Baía de Todos-os-Santos, e, como lembra o geógrafo Milton Santos (1926-2001), “as iconografias que mantém a idéia de região através da noção de territorialidade, que une indivíduos herdeiros de um pedaço de território”. Percorrendo o Recôncavo, é possível observar entre seus habitantes uma sensação de pertencimento à região, o reconhecimento de uma história comum e uma interessante referência a muitos hábitos e tradições. Evidentemente, tudo isso foi forjado “aos trancos e barrancos” – no sentido que Darcy Ribeiro emprestou ao termo. Na segunda metade do século XX o Recôncavo passou por muitas transformações. Mudanças da matriz de transportes criaram uma densa rede de estradas e redefiniram o protagonismo de determinados centros urbanos. A área mais próxima de Salvador se constituiu numa região metropolitana (não confundir com a Mesorregião Metropolitana de Salvador). A exploração de petróleo e a instalação do Pólo Petroquímico de Camaçari definiram novos subespaços. O desenvolvimento de Feira de Santana estabeleceu sombreamentos de áreas de influências. Com tudo isso houve uma redução da coerência funcional da região, mas não suficiente para diminuir territorialmente ou conceitualmente o Recôncavo. Certamente, valorizar o Recôncavo tem importância estratégica para aqueles que consideram relevante, como ensinou Milton Santos: “... pensar na construção de novas horizontalidades que permitirão, a partir da base da sociedade territorial, encontrar um caminho que nos libere da maldição da globalização perversa que estamos vivendo e nos aproxime da possibilidade de construir uma outra globalização, capaz de restaurar o homem na  sua dignidade”.




Fonte: A TARDE, A2, Salvador, Segunda-Feira, 16 08/2010.

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